Secefergs sela acordos que valorizam empregados de clubes e federações esportivas
Publicado dia 14/08/2017
Mesmo com a crise econômica batendo na porta e as investidas contra os direitos trabalhistas, o Secefergs selou acordos e convenções coletivas de trabalho, retroativos a 1º de maio, que recompõem perdas salariais e valorizam a extensa categoria representada pela entidade. Enquanto a Convenção Coletiva de Trabalho vale para toda a categoria, os efeitos do acordo coletivo têm valor restrito às empresas acordantes.
SINDICLUBES - Com o Sindiclubes, que abrange clubes, associações e demais estabelecimentos da cultura física, foi assinada convenção coletiva composta por 76 cláusulas que preserva os direitos dos trabalhadores e eleva o piso salarial de R$ 1.306,66 para R$ 1.409,89. Acima do piso convencionado, o reajuste será de 7,9%. Também será para quinquênio no índice de 5% para os empregados que atuarem na mesma empresa por cinco anos seguidos.
S.C. INTERNACIONAL - O acordo coletivo celebrado entre o Secefergs e a diretoria do S.C. Internacional fez com que o Piso I crescesse de R$ 1.331 para R$ 1.411,00 e o Piso II de R$ 1.500,00 para R$ 1.590,00. O índice de 6% de reajuste salarial será aplicado para quem ganha acima do piso II.
No campo alimentar, o tíquete refeição vai de R$ 22,00 para 24,20 e serão fornecidas 10 cestas básicas para quem ganha até o Piso II (R$ 1.590) e seis para quem ganha acima desse valor. Também o valor do auxílio creche sobe de R$ 644 para R$ 673,36.
ARENA PORTO-ALEGRENSE - Os empregados da Arena Porto-Alegrense foram beneficiados por acordo coletivo, no qual o Piso I cresce de R$ 1.393,92 para R$ 1.470,58 e o Piso II de R$ 1.571,07 para R$ 1.657,47. O reajuste salarial para quem ganha cima do Piso II será de 5,5%. Já o pagamento das diferenças relativas ao mês de maio/17 será pago em parcela única na folha de pagamento de junho/17.
O Vale Refeição foi reajustado de R$ 23,76 para R$ 26,13 e o auxílio creche mensal de R$ 600 será pago para cada filho de até cinco anos de idade para os empregados pais ou mães, até o limite de R$ 1.200.
NO GRÊMIO, BOLA NA TRAVE - O clima de cordialidade e respeito existente entre o Secefergs e os clubes e federações esportivas desaparece na relação conflitante com o Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense, cujo presidente, Romildo Bolzan Júnior, é intolerante com os empregados e o sindicato de classe.
A intransigência, que criou impasse na negociação com o clube, desde maio de 2015, é a marca negativa do Grêmio, que não quer atender quaisquer reivindicações dos empregados.
A implicância com os funcionários e sindicalistas vai além do desprezo à convenção coletiva de trabalho. O clube se nega a conceder cesta-básica, corta plano de saúde e não admite que o empregado venda 10 dias das férias, como permite a lei.
DENÚNCIA INTERNACIONAL CONTRA O GRÊMIO
E para piorar, o GFPA ainda persegue funcionários e demite, sem justa causa, os sindicalistas que tomam a frente na defesa dos colegas e de toda a classe. Pela gravidade do tema, o assunto foi parar em Genebra, na Suíça, na sede da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O sindicato, que já ajuizou inúmeras ações contra o clube, seguirá brigando para que os clubes esportivos respeitem o direito dos empregados, nos termos da lei.
Para Miguel Salaberry Filho, presidente do Sindicato dos Empregados em Clubes e Federações Esportivas (Secefergs) e secretário nacional de Relações Institucionais da União Geral dos Trabalhadores (UGT), seria melhor que o presidente do Grêmio reconhecesse que está errado e restaurasse o clima de normalidade, que não existe no ambiente do Tricolor.
A arrogância do presidente Romildo Bolzan Júnior, que debocha das decisões judiciais, chegou ao ponto da dispensa de Valdir Espinosa, ex-jogador e técnico que levou o Grêmio aos títulos mais importantes da histórica do clube, como a Copa Libertadores da América e o Mundial Interclubes, em 1983, quando Renato Portalupi era o principal atacante.
SINDICLUBES - Com o Sindiclubes, que abrange clubes, associações e demais estabelecimentos da cultura física, foi assinada convenção coletiva composta por 76 cláusulas que preserva os direitos dos trabalhadores e eleva o piso salarial de R$ 1.306,66 para R$ 1.409,89. Acima do piso convencionado, o reajuste será de 7,9%. Também será para quinquênio no índice de 5% para os empregados que atuarem na mesma empresa por cinco anos seguidos.
S.C. INTERNACIONAL - O acordo coletivo celebrado entre o Secefergs e a diretoria do S.C. Internacional fez com que o Piso I crescesse de R$ 1.331 para R$ 1.411,00 e o Piso II de R$ 1.500,00 para R$ 1.590,00. O índice de 6% de reajuste salarial será aplicado para quem ganha acima do piso II.
No campo alimentar, o tíquete refeição vai de R$ 22,00 para 24,20 e serão fornecidas 10 cestas básicas para quem ganha até o Piso II (R$ 1.590) e seis para quem ganha acima desse valor. Também o valor do auxílio creche sobe de R$ 644 para R$ 673,36.
ARENA PORTO-ALEGRENSE - Os empregados da Arena Porto-Alegrense foram beneficiados por acordo coletivo, no qual o Piso I cresce de R$ 1.393,92 para R$ 1.470,58 e o Piso II de R$ 1.571,07 para R$ 1.657,47. O reajuste salarial para quem ganha cima do Piso II será de 5,5%. Já o pagamento das diferenças relativas ao mês de maio/17 será pago em parcela única na folha de pagamento de junho/17.
O Vale Refeição foi reajustado de R$ 23,76 para R$ 26,13 e o auxílio creche mensal de R$ 600 será pago para cada filho de até cinco anos de idade para os empregados pais ou mães, até o limite de R$ 1.200.
NO GRÊMIO, BOLA NA TRAVE - O clima de cordialidade e respeito existente entre o Secefergs e os clubes e federações esportivas desaparece na relação conflitante com o Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense, cujo presidente, Romildo Bolzan Júnior, é intolerante com os empregados e o sindicato de classe.
A intransigência, que criou impasse na negociação com o clube, desde maio de 2015, é a marca negativa do Grêmio, que não quer atender quaisquer reivindicações dos empregados.
A implicância com os funcionários e sindicalistas vai além do desprezo à convenção coletiva de trabalho. O clube se nega a conceder cesta-básica, corta plano de saúde e não admite que o empregado venda 10 dias das férias, como permite a lei.
DENÚNCIA INTERNACIONAL CONTRA O GRÊMIO
E para piorar, o GFPA ainda persegue funcionários e demite, sem justa causa, os sindicalistas que tomam a frente na defesa dos colegas e de toda a classe. Pela gravidade do tema, o assunto foi parar em Genebra, na Suíça, na sede da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O sindicato, que já ajuizou inúmeras ações contra o clube, seguirá brigando para que os clubes esportivos respeitem o direito dos empregados, nos termos da lei.
Para Miguel Salaberry Filho, presidente do Sindicato dos Empregados em Clubes e Federações Esportivas (Secefergs) e secretário nacional de Relações Institucionais da União Geral dos Trabalhadores (UGT), seria melhor que o presidente do Grêmio reconhecesse que está errado e restaurasse o clima de normalidade, que não existe no ambiente do Tricolor.
A arrogância do presidente Romildo Bolzan Júnior, que debocha das decisões judiciais, chegou ao ponto da dispensa de Valdir Espinosa, ex-jogador e técnico que levou o Grêmio aos títulos mais importantes da histórica do clube, como a Copa Libertadores da América e o Mundial Interclubes, em 1983, quando Renato Portalupi era o principal atacante.
Renato Ilha, jornalista (MTb 10.300)